Björk está dentro de uma maçã alienígena, coloridíssima e com dois pés enormes na arte da capa de seu mais novo cd intitulado "VOLTA", era esperado algo bem mais comercial mas se tratando dela - apenas comercialmente falando - fez parceria com Timbaland, produtor queridinho das mais pops como Nelly Furtado, Shakira, Beyoncé e futuramente Madonna!
Depois do álbum medula que foi o mais estranho de sua careira, ela começa este como se tivesse acontecendo uma sinapse no corpo seguida de muito groove tribal e incomparável vocal, está tudo lá, o som dos pássaros, a ressonância do eco da floresta, sons de navio e gaivotas e ao longo das 10 faixas muitos elementos e instrumentos indecifráveis.
- Björk em seu traje de maça-pé-grande, vem com tudo em minha opnião.
Depois de longos quatro anos “Volta” está longe de ser acessível. Nas letras, referências a poemas de Fedor Tyetchev, Yeats e do conterrâneo Sjon. - Excesso de informação quase proibida num disco que se propõe pop, mas ela pode!!!
Em "Pneumonia", uma das faixas, sua voz segue quase em silêncio, sozinha, inaudível e bastante triste. - Adoro!
Esse é o tom em quase todo disco, que além da primeira música e esta que adoro, tem como único ponto alto e a mais agitada "Declare Independence" que está bem techno recheada de guitarras distorcidas e vocal agresivo.
- Mais uma vez, Björk está distante das massas.
Nessa velocidade divertida que tudo acontece, "Volta" foi lançado a poucos dias, mas já se mostrou um bom disco de remixes.
E a maçã que veste, já está usando nos shows, mas nenhum ainda agendado para o Brasil.
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